Oi gente, tudo bem? Eu estou no meio dos ensaios para o espetáculo de final de ano, e tenho a sensação que tem ballet por todo lado, então precisava trazer esse tema pro blog também! Hoje compartilho com vocês a campanha da Activia com a bailarina Ingrid Silva, que está linda!
Assim como a dança, um tema que tem me interessado bastante é a presença do cabelo crespo e cacheado na mídia, e consequentemente a representatividade da mulher negra. Ontem mesmo conversei com uma amiga na aula de ballet adulto sobre as meias cor de rosa e salmão e a falta de representatividade na dança clássica. Me lembrei da entrevista da Ingrid Silva, brasileira, negra e crespa, que é solista no Dance Theatre of Harlem, para a Revista Capitolina.
Coincidência ou não, fiquei encantada com a recém-lançada campanha da Activia que conta a história dela. Eu já falei um pouquinho da Ingrid no post com bailarinas para seguir no Instagram, e tenho acompanhado a carreira dela. A campanha conta mais detalhes de sua vida e sua trajetória de menina em uma comunidade carioca até bailarina profissonal em Nova York.
https://youtu.be/2D40LgY8P9w
Ingrid conta que sempre buscou ser a melhor em tudo o que fazia, e sua dedicação e autoconfiança a levaram ao posto que ocupa. Ela passou por muitas dificuldades, mas conseguiu superar todas elas por se manter fiel ao objetivo de dançar. Fala também sobre não se sentir representada, não encontrar uma referência parecida com ela, algo que tantas meninas crespas e cacheadas também sentem. Mas agora, ela se tornou esse exemplo de bailarina negra <3 Para conferir a história da Ingrid, clique aqui.
“É realmente uma questão de confiar em si mesma. Se todas as mulheres pudessem liberar todo seu potencial, nós tomaríamos conta de tudo.” – Ingrid Silva.
https://youtu.be/BZhzb4IV1U8
A campanha foi desenvolvida pela agência Wunderman Paris para divulgar o posicionamento da marca, que busca a sintonia entre corpo e mente e empoderamento da mulher. Activia, junto com Google e GlobalWebIndex entrevistou 15.000 mulheres de 25 a 55 anos em 16 países, entre eles o Brasil, para entender os efeitos da autocrítica feminina que podem ser positivos, como incentivo a desafios, ou negativos como cobranças e baixa autoestima.
Além de Ingrid Silva, também traz a Zica Assis, do Beleza Natural (o BN promove químicas do tipo relaxamento, então tenho minhas ressalvas, mas reconheço o trabalho que fazem pela auto-estima das crespas e cacheadas) e Marie Kondo, autora do best-seller A Mágica da Arrumação, entre outras mulheres inspiradoras. Conheça todas aqui.
A representatividade é muito importante, por isso gosto tanto de ver uma bailarina negra e de cabelo crespo na mídia. Fico muito feliz quando a publicidade é usada como ferramenta social, principalmente quando envolve tanta coisa querida por mim. E vocês, o que acharam da campanha?
Beijos, e até o próximo post!
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