Porto Seguro parte 2 – Santa Cruz de Cabrália e Centro Histórico

Olá meus queridos e queridas, tudo bem? Eu tô amando postar com esse layout novo <3
Vamos a segunda parte da viagem á Porto Seguro, agora falando dos passeios. Nesse post tem Santa Cruz de Cabrália e Centro Histórico de Porto Seguro. Foram o primeiro e terceiro dia, dividi assim porque esses são os passeios que não precisam cruzar o rio Bunharém de balsa. Sem mais, vamos lá!

Santa Cruz de Cabrália

No segundo dia de viagem, nossa ideia era pegar um ônibus para ir até Santa Cruz de Cabrália, mas um taxista ofereceu a corrida até lá por um valor inferior que nossas passagens de coletivo somadas #custobenê Ele nos deixou em uma barraca em Coroa Vermelha, que é considerada oficialmente lugar do descobrimento. Foi a nossa primeira praia, encantadora com o mar calmo, areia branquinha e muitos coqueiros.

Também foi em Coroa Vermelha que foi celebrada a primeira missa, em 26 de abril de 1500, e por isso há uma cruz simbolizando o lugar. Essa na foto é a nova cruz, posta na comemoração de 500 anos do descobrimento do Brasil. No estrada que lig Porto Seguro a Cabrália também há grandes estátuas representando índios e jesuítas, ponto para turista tirar foto. A cidade abriga uma tribo Pataxó, cuja aldeia pode ser visitada, e que vende seu artesanato na feirinha atrás da cruz. Nós visitamos em um domingo, a feira estava meio vazia e poucas lojas no entorno estavam abertas.

Ainda em Coroa Vermelha, fizemos um passeio de caiaque até o recife próximo. O aluguel foi R$30,00 e o barco acomoda 2 pessoas. Para quem não sabe remar, um guia vai na frente remando e você só curte a paisagem. No nosso caso, o And remou e eu fiquei quietinha para não atrapalhar :p Foi minha primeira vez em uma embarcação, mas não senti medo nem nada. O mar é muito calmo, a água bem clara e o fundo do caiaque é transparente. Não conseguimos ver muitos peixes no caminho, mas encontramos uma tartaruga fofinha.

Considerações

Coroa Vermelha é a praia mais próxima de Porto Seguro, e é possível ir pra lá de ônibus, táxi ou carro alugado. O mar é tranquilo, e a calma só não é total pelo grande número de ambulantes. É preciso negar tatuagem de hena, espetinho de camarão ou acessório indígena a cada 20 minutos. Na maré baixa, o mar forma um banco de areia, e é possível caminhar mar adentro, meus pais fizeram isso e nos encontraram na ponta depois do passeio de caiaque. Além da praia, Santa Cruz de Cabrália tem um centro para visitação, mas nós não fomos até lá. Vale a pesquisa se está aberto no dia que você vai. Para comer, você pode levar um lanche ou ficar em uma das barracas. A maioria permite que você use uma das mesas e conheça o cardápio. Onde almoçamos, era preciso fazer o pedido e agendá-lo, o nosso levou mais de 2h, e usamos esse tempo para passear. Enquanto isso, nossos pertences ficaram guardadinhos na barraca.

Centro Histórico de Porto Seguro

Visitamos o Centro Histórico no nosso terceiro dia. Esse é o passeio que normalmente está incluso no city tour que as agências de viagem oferecem. Como eu estava mal por causa do acarajé e só consegui sair do hotel 15h, perdemos algumas coisas. Quando você for visitar, escolha a parte da manhã e almoce por lá, ou vá logo depois do almoço, já que tudo fecha 16h00. Mas independente da hora que você chegar, pare um pouco na sombra das árvores para apreciar a paisagem e o contato com a natureza. Lá tem cacaueiro e pau-brasil, além de diversas árvores frutíferas.

De primeira, você já vê a a Igreja de São Benedito e as ruínas da escola dos jesuítas, na Vila de Nossa Senhora da Pena, e as casas geminadas com eira e beira, e sem eira nem beira. Eira, beira e tribeira são os acabamento no telhado e janelas, quanto maior o poder aquisitivo, mas detalhes tinha a fachada da casa. Sem dinheiro, sem eira nem beira. Daí vem a expressão que é usada até hoje. Essas foram as primeiras moradias do Brasil, e além de lar, hoje em dia funcionam lojinhas. O local é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional – IPHAN. As ruas são de terra, e não são permitidos carros por lá. No fim da rua principal está o Marco de Posse, recebido em 1506 a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Pena, construída em 1535, e a Casa de Câmara e Cadeia, antiga prisão masculina e feminina onde funciona o Museu de Porto Seguro.

Considerações
Se você está hospedado na área central, é super tranquilo ir a pé para chegar na Cidade Alta. Ok, tem uma ladeira considerável, mas até eu que estava meio mal achei completamente possível. A vista de lá compensa a caminhada 😉 Como disse no post anterior, nós não contratamos guia, pois pesquisamos bem e um dos integrantes já havia feito esse passeio guiado anteriormente. Se você vai sem nenhuma informação, o guia local pode ser muito útil para conhecer mais sobre esse pedaço da história do nosso país. No geral, a área é bem cuidada e com uma grama convidativa para piquenique. Leve seu lanchinho ou fique com o acarajé da baiana, desse eu recebi boas recomendações hehe. Pra finalizar, fique atento aos horários para visitar as igrejas e museu. Ainda assim, se o seu tempo está reduzido, é válido ir só pra olhar e curtir a brisa fresquinha na praça, como nós fizemos. De quebra, dá pra pegar o pôr-do-sol na volta.

Espero que minhas dicas ajudem quem está planejando uma visita na região ou procurando um destino pras próximas férias 🙂
Beijos e até mais, com a terceira parte da viagem: Trancoso e Praia dos Espelhos.