Passei meu aniversário de 25 anos em Joinville, a convite da Dancin, e amei demais! Esse foi o 35º Festival de Dança de Joinville, o maior do mundo, e apesar do frio, sai de lá com o coração quentinho. Por conta dos preparativos do casamento, não consegui me dedicar tanto quanto gostaria ao ballet. Tive que abrir mão de prestar a prova da Royal esse ano, então esse fim de semana respirando dança foi perfeito pra recarregar minhas energias ~bailarinisticas~ hahaha.
Sobre o Festival de Dança de Joinville
O festival tem mostra livre e competitiva de neoclássico, balé clássico de repertório, jazz, danças populares, dança contemporânea, sapateado e danças urbanas, além de cursos e um amplo espaço com 115 estandes, a Feira da Sapatilha, onde a Dancin estava.
Feira da Sapatilha
Fiquei a maior parte do tempo na Feira da Sapatilha, no Centreventos Cau Hansen. É lá que as marcas de produtos para dança apresentam novidades e fazem precinhos arrasadores. O ponto alto da Dancin foi a Sapatilha de Ponta Pertutti. Lembram que participei do lançamento dela? Eu representei as bailarinas adultas e recebi a sapatilha para conhecer ainda ano passado, até dancei com ela no espetáculo de final de ano. Logo mais trago um post aqui com a resenha. Outros destaques foram a Pirueteira que é uma peça arredondada de madeira para treinar piruetas, rolou até uma competição pra ver quem girava mais, e o Flexistrecher que é uma faixa multiuso para alongamento. Vou deixar abaixo um vídeo mostrando a faixa em uso, é bem legal.
Além dos espaços oficiais, onde acontecem as competições, existem os palcos abertos. Praças, hospitais, até a Feira da Sapatilha tem um palco com vários horários durante o dia. Mesmo para participar dos palcos abertos os bailarinos passam por uma seleção, então são peças de alta qualidade técnica, de graça pra quem quiser ver. Eu consegui assistir o duo das Pérolas, variações famosas como Dom Quixote, Cupido, e também muitas coreografias livres, como uma com cadeirantes. Compartilhei na página do blog um vídeo em 360º de Amigas de Clara no palco da Feira da Sapatilha, é muito legal porque a câmera estava no meio do palco e dá pra ter a visão das bailarinas.
Escola do Teatro Bolshoi no Brasil
Como a viagem foi meio em cima da hora, infelizmente não consegui conhecer a escola do teatro Bolshoi. Desde que entrei no ballet estou acompanhando a escola, que é a única fora da Rússia, e cada dia mais apaixonada pelo trabalho deles. Ano passado conheci a bailarina Rafaela Morel, conterrânea que se formou por lá e hoje dança no Kirov, em Moscou. Masss também acompanhei um photoshoot da Dancin com 3 estudantes da Escola do Teatro Bolshoi nos pontos turísticos da cidade e pude matar minha curiosidade, conhecer melhor a história deles e o funcionamento da escola. Um beijo para os queridos Fernanda, Larissa e Thiago.
Compras
Soltar uma bailarina naquele lugar é certeza que ela vai trazer várias comprinhas na mala! Eu tento ser bem consciente com minhas compras, e como faço aula só duas vezes na semana realmente não preciso de muito material, então trouxe apenas alguns souvenirs: Bottons, sapatilhas de chocolate e uma necessáire da Escola do Teatro Bolshoi. Ainda ganhei do mozão um colarzinho com pingente de bailarina, da Biju Ballet que ainda não tirei do pescoço (sério, tô usando há quase 1 mês haha). Aproveitei a feira pra conhecer a Cássia e a Mayra, do canal Cinco Seis Sete Oito, que também são empreendedoras com a Gargouilade (morri por um figurino lilás, me vi de fada nele haha) e a Arabesque, com coroas de babar. Também conheci o Diego Costa, com os tutus mais lindos que já vi, todos tingidos e bordados artesanalmente por ele.
Transporte e hospedagem
Fomos de ônibus, pela empresa Eucatur. Foram 12 horas de viagem, então não tem jeito, acaba sendo bem cansativo mesmo. Dentro da cidade nos locomovemos de Uber, foi tranquilo chegar e sair do Centreventos, onde ficamos na maior parte do dia. Ficamos em uma casa alugada por AirBnb, um sistema para alugar direto com o proprietário que além de te dar mais liberdade que um hotel, ainda sai mais barato. Eu já havia feito isso algumas vezes e o resultado é sempre positivo!
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Alimentação
Do lado de fora da Feira da Sapatilha estavam vários foodtrucks, experimentei uma cuca de maçã na Ah! Cucaria, bem gostosa. Almoçamos no Ragazzo no primeiro dia, um espaguete com almondegas e petit gateau de sobremesa. Ele fica do lado direito do Centreventos, e do lado esquerdo tem um Mc Donalds. O jantar foi em um barzinho chamado Adriano, com porções giga de batata, calabresa acebolada, filé e até coração de frango! Ainda ganhei um drink de aniversário <3 No domingo tomamos café em casa, com uma rosca de polvilho, é como um biscoito de polvilho enorme! Ele é crocante por fora e por dentro lembra um pão de queijo, infelizmente não tirei foto :/ Como o shooting do segundo dia foi na estação rodoviária, almoçamos no shopping Big que fica lá na frente, na pizzaria Piantella, e adivinhem? Uma pizza gigante hahaha! Brócolis com bacon estava delicioso e #custo-benê do jeito que a gente gosta 🙂
Dicas para aproveitar o Festival de Dança de Joinville:
- Reserve as atividades com antecedência. Como não tive muito tempo, não consegui ingressos pra a competição, curso e visita na escola Bolshoi. Para uma próxima vez, vou adquirir assim que as vendas forem liberadas.
- Aproveite o começo do dia para fotografar nos pontos turísticos, como a palavra Dança e a escadaria na frente do Teatro Bolshoi, pois é muito difícil conseguir uma foto sem outras pessoas ao fundo nesses lugares.
- Faça suas compras de dança lá! Além das novidades muitas marcas levam peças de uso diário, como collants e sapatilhas em preços promocionais, compensa garantir o material do ano todo por lá!
A próxima edição do Festival de Dança de Joinville já tem data: 18 a 28 de julho de 2018 e quero muito estar lá novamente. Espero que tenham gostado do post e que seja útil para quem quer conhecer o festival. Beijos, e até o próximo post!
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